Réveillon e aluguel por temporada: delegada alerta para riscos e destaca ações da Polícia Civil

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Foto: Reprodução

Com a chegada do réveillon e do verão, o aluguel por temporada volta a atrair turistas e, infelizmente, também criminosos atentos às brechas dessa modalidade. A falta de controle rígido sobre inquilinos e a informalidade em algumas locações tornam muitos prédios vulneráveis, colocando em xeque a segurança de moradores e visitantes.

“A ausência de fiscalização robusta em locações de curta temporada, principalmente as realizadas fora de plataformas regulamentadas, dificulta a atuação policial e a prevenção de crimes. Criminosos estão atentos a essas oportunidades, mas a polícia também está agindo para combater essa prática. Ainda assim, segurança começa com prevenção, seja na contratação ou no dia a dia dos condomínios”, explica a delegada Thaianne Moraes, da 14ª DP (Leblon).

Os impactos vão além dos casos extremos, como os roubos em Copacabana e Leblon registrados recentemente. Festas barulhentas, consumo de drogas, depredação e até prostituição são problemas recorrentes que têm gerado queixas de moradores. Se antes a insegurança se limitava às ruas, hoje pode entrar pela porta da frente.

Para enfrentar essa nova realidade, a Polícia Civil criou um grupo de trabalho específico, em parceria com plataformas de locação, para analisar e investigar possíveis irregularidades. “Essa colaboração é essencial para identificar brechas e melhorar os mecanismos de segurança. Quanto mais os moradores reportarem irregularidades, mais material teremos para coibir essas práticas”, afirma Thaianne.

A delegada também destaca a importância de cuidados básicos ao alugar imóveis, como: verificar a autenticidade do anúncio e as avaliações do anfitrião; checar as informações de quem irá alugar; desconfiar de estadias pouco realistas e apressadas; além de garantir que a locação está de acordo com as regras do condomínio.

Para quem contrata de forma informal, ou seja, fora de plataformas regulamentadas, o risco é ainda maior. “A pessoa que opta por aluguéis informais abre mão de barreiras importantes de segurança. É fundamental checar os detalhes antes de fechar qualquer contrato para evitar golpes ou crimes maiores”, alerta Thaianne.

Sem uma regulamentação firme, o que é vendido como “short stay” pode virar “short safety”. E o prejuízo, tanto financeiro quanto emocional, vai muito além das diárias.

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