Comissão aprova projeto que proíbe uso de arma na segurança de Lula

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Objetivo é adequar a segurança do presidente à realidade imposta pelo mesmo ao cidadão comum, defendem autores (Ricardo Stuckert / Institutlo Lula)

A Comissão de Segurança Pública (CS)) da Câmara dos Deputados aprovou nesta semana o PL 4012/23, que proíbe o uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e dos ministros de Estado.

Atuação de Lula na segurança pública é reprovada por maioria

Segundo os autores, deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA), o objetivo é alinhar a atuação dos órgãos que realizam a segurança do presidente e dos ministros à visão do atual governo “de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança”.

O relator na comissão, deputado Gilvan da Federal (PL-ES), recomendou a aprovação da proposta. Ele considerou fundamental a adequação da segurança das autoridades listadas “à realidade imposta pelos mesmos ao cidadão comum”.

“O atual governo prega o desarmamento do cidadão, apesar da posição contrária da maioria esmagadora da sociedade expressa nas urnas no referendo sobre armas de fogo de 2005, impedindo o cidadão de exercer o direito à legítima defesa”, afirmou Gilvan da Federal. “No entanto, o presidente da República, seus familiares e seus ministros contam com um aparato completo de segurança armada para defendê-los da criminalidade que tanto apoiam.”

No Congresso, parlamentares de oposição defendem que mesmo que a proposta não seja levada adiante, vale pelo seu simbolismo, que teria sido o objetivo do projeto.

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