Vítima armada reage e assalto a escritório em Fortaleza (CE) acaba com ladrão baleado; veja vídeo

Jefferson Lemos
Reação armada em Fortaleza (CE) expõe falência da segurança pública e reacende debate sobre porte de armas (Reprodução)

Em plena luz do dia um escritório de advocacia no bairro Sapiranga, em Fortaleza (CE), tornou-se palco de mais um episódio que escancara a fragilidade da segurança pública brasileira. Na tarde desta quarta (30), três criminosos armados invadiram o local, mas o desfecho foi diferente.

Os criminosos foram surpreendidos pela reação de uma das vítimas, que estava armada e conseguiu balear um dos assaltantes durante a fuga. Como esperado, o baleado, de 23 anos, já possuía antecedentes por roubo. Acabou preso em flagrante e levado sob escolta policial a uma unidade hospitalar.

Câmeras registraram tudo: os criminosos encapuzados renderam os presentes, mas ao perceberem que um dos homens estava armado, entraram em pânico e fugiram. A vítima perseguiu os assaltantes e conseguiu atingir um deles. Os outros dois continuam foragidos.

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Armas nas mãos erradas, vítimas desprotegidas

O episódio reacende um debate urgente: enquanto criminosos circulam armados “até os dentes”, cidadãos de bem seguem vulneráveis diante de uma política de segurança que falha em proteger quem trabalha e produz. A reação da vítima, que impediu um crime mais grave, é um exemplo claro de como o porte legal de arma pode ser decisivo para a defesa da vida e do patrimônio.

Desencarceramento: uma política que favorece o crime?

O caso também lança luz sobre o fracasso da política de desencarceramento promovida pelo governo Lula, que tem priorizado a redução da população carcerária em detrimento da segurança das vítimas. O criminoso preso já possuía passagens por roubo, porte de drogas e até crimes de trânsito — um retrato da reincidência que assola o país e da impunidade que mantém criminosos nas ruas.

Legislação em xeque

A tentativa de assalto está sendo investigada pelo 26° Distrito Policial, mas o episódio levanta uma questão maior: até quando o cidadão comum precisará se tornar o último bastião da justiça diante da omissão do Estado?

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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