Crime expande seu território para 300 novas áreas do RJ após restrição do acesso da polícia às favelas

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Em entrevista exclusiva ao site COISAS DA POLÍTICA, o deputado estadual Márcio Gualberto, presidente da Comissão de Segurança Pública da Alerj, disse que recebeu como uma “bomba” o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, também conhecida como ADPF das Favelas. Ele detalha números apresentados no documento, que mostram um grande crescimento das áreas ocupadas pelo crime organizado no estado do Rio, tanto pelo tráfico de drogas quanto pelas milícias. 

Confira a entrevista em nosso Instagram:

https://www.instagram.com/reel/C5uoQnoMN2L/?igsh=dTYyZTZyb3Ezb3Bl

No relatório, o CNJ registrou dados informados pela Polícia Civil que associam a expansão do Comando Vermelho (CV) e de outras facções à decisão da Justiça que restringe operações policiais nas favelas do Rio. No documento, o Ministério Público também reconheceu o crescimento das principais facções que atuam no Rio, embora não tenha conseguido precisar os números.

A ADPF 365 foi proposta em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ONGs ligadas aos direitos humanos e entrou em vigor em 2020, em plena pandemia da Covid-19. O deputado Márcio Gualberto culpa o PSB por induzir a Justiça ao erro e levar o estado do Rio ao que ele considera o “caos”. 

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