Maledetos globalistas

Gato Maestro

Neste mundo de Dio Mio, os maledetos globalistas, assim como os corruptos, adoram uma grande tragédia. Lá na terra do meu velho pai, na Sicília, toda vez que havia um desastre, a máfia ficava feliz que só. E o motivo pode ser explicado por uma matemática simples: desastre é igual a dinheiro, e dinheiro, por sua vez, é igual a possibilidade de mais corrupcione! Capisce?

Hoje, tudo o que acontece no mundo virou culpa do tal do aquecimento global. Só se repete isso! Ninguém quer falar em desassorear rios, nem em combater o crescimento desordenado das cidades, nem nas ligações clandestinas de esgoto em redes pluviais, por exemplo. A verdade é que, desde 1941, as cidades enchem com as fortes chuvas e ninguém faz nada. E olha que naquele tempo ainda nem se falava em efeito estufa ou em buraco na camada de ozônio.

O que a gente tira disso tudo é que a desordem e o desgoverno são problemas antigos. Só as desculpas que são novas – ou nem tão novas assim. Capisce?

(Na foto, o centro de Porto Alegre durante a histórica enchente de 1941)

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