Manifestação cultural ou inversão de valores? Desfile da Vai-vai demoniza a polícia

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O desfile da escola de samba “Vai-Vai”, de São Paulo, causou polêmica e virou alvo da crítica de políticos conservadores, inclusive do Rio de Janeiro, por trazer uma ala que, segundo eles, “demoniza” a Polícia Militar. Além, disso, ao trazer um casal de mestre sala e porta bandeira vestidos como se fossem presidiários, a agremiação estaria vitimizando criminosos. 

As imagens de  componentes desfilando fantasiados de militares, com asas e chifres como se fossem demônios, carregando cacetete e escudo com a inscrição “Choque”, não agradaram nem um pouco o deputado Sargento Portugal (Podemos -RJ). 

“Lamentavelmente, vivemos uma sociedade na qual a polícia é desvalorizada e humilhada diariamente. Ao invés de fazerem um desfile mostrando os agentes de segurança pública como heróis, fazem esse escárnio com esses heróis anônimos da sociedade”, declarou o deputado.

Vários outros políticos de direita também criticaram o que clasificaram de inversão de valores. Mas os progressistas reagiram, achando normal o que consideraram um movimento cultural.

No Rio a deputada Jandira Feghali (PCdoB) enalteceu apresentação da escola paulistana. Em uma postagem no Twitter (X), ela ressaltou “a ousadia e a resistência no Carnaval de 2024”.

A Vai-vai levou para a avenida neste ano o enredo  “Capítulo 4, Versículo 3  – Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”.

*imagem/reprodução de vídeo

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