Nesta quarta-feira (11), sete candidatos à Prefeitura do Rio participaram de um debate realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Carol Sponza (Novo), Cyro Garcia (PSTU), Juliete Pantoja (UP), Marcelo Queiroz (PP), Rodrigo Amorim (União Brasil) e Tarcísio Motta (Psol) discutiram temas como segurança pública, educação e legalização das drogas.
Para evitar confusão e retaliação, o bolsonarista Rodrigo Amorim chegou ao local escoltado por policiais. Ainda assim, o clima esquentou na Universidade. Primeiro sorteado para fazer a pergunta, Tarcísio Motta escolheu o candidato do União para responder sobre a política de cotas. Enfático e direto, Amorim defendeu seu Projeto de Lei, protocolado em 2019, que objetiva extinguir as cotas raciais na UERJ.
Durante o debate, fora do microfone, Tarcísio Motta ofendeu Amorim, o chamando de “idiota”, o que deu ao deputado direito de resposta. “Idiota é quem defende a droga, o aborto e a sexualização de crianças”, refutou o candidato do União – a cada intervenção dele, a platéia de estudantes levantavam reproduções da placa de rua em homenagem à vereadora Marielle Franco, que em 2018 foi retirada da Praça Marechal Floriano em um ato simbólico de Amorim.
Tarcisio, ao ver pela primeira vez as placas, comentou sobre a vereadora, e Amorim aproveitou para criticar o comportamento do esquerdista. “O curioso é que Tarcísio e todo o PSOL usam o caixão de Marielle para se promover, mas não se posicionam na defesa à irmã de Marielle, que foi vítima do assédio sexual de um ministro de Lula”, afirmou.
Apesar das trocas de farpas, Amorim reiterou que sua intenção é evitar qualquer tipo de confronto e relembrou ainda que chegou a cancelar uma agenda porque Tarcísio Motta estaria no mesmo local. Segundo o candidato do União, os conflitos são uma estratégia da esquerda para estereotipar os candidatos de direita.