Em audiência da CPI da Transparência na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, informou que 144 viaturas terão de ser redirecionadas para atuarem no policiamento do Rock in Rio, que começa nesta sexta-feira. Revelou ainda que a Prefeitura e organizadores do evento não contribuem na segurança da área.
Menezes foi indagado pelo relator da CPI, deputado Rodrigo Amorim (União), se havia viaturas sobrando para o evento. Informou que não tem sobras, exigindo que seja feito um repocionamento de viaturas que fazem policiamento de bancos, escolas e trânsito, “encerrado esses serviços no horário diurno”, esclareceu.
Vice-presidente da CPI, o deputado Filippe Poubel (PL) questionou sobre o pagamento do RAS (hora extra) dos policiais que irão trabalhar nos sete dias de evento. Serão 570 PMs diariamente, no regime de 12h, o que representa um adicional de R$ 346,09 por dia trabalhado.
A sessão foi aberta pelo presidente da CPI, deputado Alan Lopes (PL), que informou a preocupação com a segurança do público que estará no Rock in Rio, após três óbitos ocorridos em eventos recentes no Rio de Janeiro.