A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-RJ), realiza na tarde desta quarta (30) o evento ‘Nota Zero para o Abuso’. Trata-se de uma ação de capacitação e promoção da conscientização e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Hoje o estado do Rio está tratando de um assunto muito sensível, mas que a gente não pode deixar de ressaltar, que são os piores seres humanos que existem na face da terra. O intuito nosso aqui no evento é podermos orientar os nossos profissionais de educação de como identificar a figura do pedófilo dentro das esolas, e que eles levem para o interior de suas residências e para o seu convívio social para que a gente possa eliminar cada vez mais rápido esse tipo de pessoa da sociedade”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Moraes, ao lado da esposa Camilla.
O evento acontece na Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca, reunindo alunos, servidores e colaboradores da rede Faetec e da Fundação Cecierj, que também integra a Secti. A primeira-dama do Estado, Analine Castro, madrinha do programa “Nota Zero para o Abuso”, prestigiou o evento.
Entre autoridades presentes, o prefeito eleito de Cabo Frio, deputado estadual Dr.Serginho (PL), compareceu acompanhado do vereador Vaguinho (PL). Dr. Serginho também falou da importância do combate à violência sexual contra crianças.
“Tenho orgulho de prestigiar o secretário e a presidente da Faetec. O evento traz um tema sensível e importantíssimo para a sociedade, que é o abuso contra menores e a pedófilos. Importante despertar na consciência das pessoas e trazer a prevenção. Estão de parabéns o governador Cláudio Castro, o secretário Anderson Moraes e a presidente da Faetec, Caroline Alves. A gente faz questão de prestigiar.”
Durante o evento, estão sendo abordadas questões relacionadas à identificação de sinais de abuso, à importância do acolhimento seguro, denúncia e responsabilidade da comunidade escolar em atuar como um espaço protetor.
“A realização desse tipo de ação é fundamental, pois precisamos garantir que nossas escolas sejam espaços de acolhimento e segurança, além de preparar nossos profissionais e alunos para reconhecerem e agirem diante de situações de risco. A conscientização é o primeiro passo para combatermos esse tipo de violência”, reiterou a presidente da Faetec, Caroline Alves.
Segundo dados do Instituto Anjos Maura de Oliveira, que atua no combate à pedofilia e contra o abuso infantil, cerca de 500 mil crianças e adolescentes são exploradas sexualmente por ano no Brasil, que ocupa o 2° lugar no ranking mundial dessa violência. Além disso, o país também possui cerca de 50 mil crianças roubadas anualmente, com destinos dos mais perversos e cruéis.