Implantado no país pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o protagonismo do Pix pode estar com seus dias contados no governo Lula. Após a Receita Federal anunciar que vai monitorar as movimentações que ultrapassem R$ 5 mil para pessoas físicas e 15 mil para as jurídicas, pequenos comerciantes e prestadores de serviço já começaram a recusar o Pix, assim como parte da população. Com o pé atrás, muita gente já começa a evitar fazer a transação.
Com isso, um novo temor volta a rondar a população. Sem poder usar o pix como forma de pagamento, as pessoas terão que sair de casa com dinheiro no bolso e deve aumentar o volume de saques bancários, atraindo ainda mais a atenção da bandidagem. Crimes como saidinhas de banco, que aterrorizaram o cidadão e resultaram em vários assassinatos ameaçam retornar ao cenário da violência urbana, depois de praticamente extintos.
A Receita alega que a mudança não gera aumento na carga tributária nem a criação de novos impostos. Mas o discurso não convence, afinal, o próprio governo petista informa que vai monitorar o Pix para aumentar a arrecadação, numa tentativa desesperada de tapar o rombo fiscal a qualquer custo.
Segundo o Banco Central, o Pix atualmente é utilizado por 76,4% da população, ultrapassando o cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,%).
Depois da “blusinha da Shopee”, o Pix se tornou o alvo petista da vez. Da mesma forma, mira na arrecadação, mas acaba atingindo o bolso dos mais pobres. Desta vez, pode atingir também a segurança.
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