Após decretar estado de calamidade financeira, prefeito de São João de Meriti reúne vereadores para reafirmar parceria pela cidade

Jefferson Lemos
Prefeito, que encontrou rombo de mais de R$ 400 milhões nos cofres públicos, explicou situação financeira da cidade durante o encontro

Depois decretar estado de calamidade financeira em função do rombo de mais de R$ 400 milhões encontrado nos cofres públicos, o prefeito de São João de Meriti, Léo Vieira (Republicanos), se reuniu em seu gabinete, nesta segunda (13), com vereadores da cidade para expor a situação e reafirmar a parceria com o Legislativo, a fim de tocar o trabalho adiante com o objetivo de sanear as contas públicas e dar um futuro melhor para a população da cidade.

Também participaram do encontro a equipe técnica do governo e o deputado federal Luciano Vieira (Republicanos), irmão do prefeito. O Decreto 7337 traz medidas duras, mas necessárias ao saneamento das contas públicas. Prevê corte nas verbas para carnaval e reduz em até 30% o pagamento de contratos administrativos. Prevê ainda uma redução de até 20% na folha de pagamento, além da revisão de até 20% nos programas municipais.

“Estou dividindo com vocês essa responsabilidade. Entendo que preciso fazer isso. Fui vereador e ficava muito triste quando a gente ficava só sabendo as coisas pela rua e acabava não tendo ciência de nada. Parecia que as pessoas tinham medo de falar com a gente. Eu não tenho medo nenhum. A gente está aqui para cumprir uma missão, um propósito. Junto com vocês vou governar bem esta cidade. Entregar para a população tudo aquilo que ela confiou na gente. A mim como prefeito e a vocês como vereadores”, declarou o prefeito.

Durante a reunião do prefeito com vereadores foi reafirmada a parceria com o Legislativo

O estado de calamidade financeiro foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta (10), após Léo Vieira encontrar atraso no pagamento do 13º salário dos servidores municipais, queda nos repasses de verbas ao município, bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios, unidades de saúde funcionando com capacidade reduzida e problemas que afetam diretamente a coleta do lixo, além da dívida no Instituto de Previdência dos inativos. O decreto tem validade de 120 dias e prevê, ainda, o risco da interrupção de serviços essenciais.

“O que a gente vai focar é resgatar a nossa cidade da falência! Trataram as finanças de São João de Meriti de forma irresponsável e desumana. Toda a nossa equipe está empenhada para tirar a cidade do vermelho, pagar nossos servidores e investir na nossa cidade para que tenhamos prosperidade e serviços dignos”, declarou Léo Vieira.

  • Imagens/Divulgação/Prefeitura de Meriti
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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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