Pastor acusado de abusos em igreja de Bangu é preso após denúncia levada por Leniel Borel

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Crime teria ocorrido dentro de igreja; líder religioso já havia sido acusado antes, mas seguiu no cargo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta segunda-feira (10), o pastor Marcus Vinicius Andrade de Souza, acusado de abusar de crianças dentro de uma igreja evangélica na Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O líder religioso, que comandava um grupo de jovens e adolescentes da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento (IPTA), já havia sido denunciado há dois anos por um crime semelhante, mas continuou no cargo. A prisão só aconteceu depois que mães da comunidade Vila Aliança denunciaram o caso ao vereador Leniel Borel (PP), que acionou as autoridades e pressionou para que a investigação avançasse.

“Essa prisão foi um passo importante, mas a nossa luta não termina aqui. O lugar de criminoso que violenta crianças não é na sociedade, é na cadeia, e vamos continuar pressionando para que ele não tenha nenhuma brecha para voltar a cometer esses crimes”, pontuou Leniel.

As acusações contra Marcus não são recentes. Em 2023, ele foi apontado como autor de abuso contra uma adolescente de 13 anos dentro da mesma igreja. Na época, o pastor responsável minimizou o caso e afastou o líder religioso por apenas três meses. Sem que houvesse qualquer comprovação de inocência, Marcus foi reintegrado ao grupo de jovens e seguiu atuando na igreja, mantendo contato direto com menores de idade.

Na última semana, uma nova denúncia veio à tona: uma menina de 11 anos foi vítima do mesmo agressor, que se aproveitou da sua posição para aliciá-la. Ao descobrir o caso, a igreja afirmou que só então tomou as “devidas providências”.

Após a denúncia da segunda vítima, Marcus desapareceu. Mães da comunidade procuraram Leniel Borel depois que a igreja não se mostrou disposta a ajudar na sua localização. O parlamentar orientou as famílias sobre os procedimentos legais, acionou a Polícia Civil e garantiu que as investigações avançassem rapidamente. Em tempo recorde, o agressor foi localizado e preso na comunidade do Batan, em Realengo, onde estava escondido.

“Muitos abusadores se aproveitam da confiança da comunidade para continuar cometendo crimes. Não dá mais para aceitar impunidade. Esse caso só chegou até nós e à polícia porque as famílias tiveram coragem de denunciar, mas quantos abusadores ainda contam com o silêncio e a conivência para seguir impunes? Isso precisa acabar. Abusadores, nós vamos atrás de vocês!”, denunciou Leniel.

O gabinete do vereador segue acompanhando o caso, reforçando que a luta por justiça e proteção da infância não tem pausa.

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