A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira (24) o Projeto de Lei 2.468/23, que declara o Clube de Regatas do Flamengo como patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado. O texto reconhece oficialmente a importância centenária da agremiação rubro-negra para a identidade fluminense. A medida não impede reformas, obras ou melhorias na sede do clube.
O projeto, de autoria original da deputada Verônica Lima (PT), foi aprovado por parlamentares de diferentes partidos, evidenciando o consenso político em torno da importância do Flamengo para o Estado do Rio.
O clube integra ainda o seleto grupo brasileiro que participa do Mundial de Clubes de 2025, nos Estados Unidos, ao lado de Botafogo, Fluminense e Palmeiras — mais um capítulo que reforça sua relevância no cenário global.
Fundado em 1895 como um clube de remo por jovens entusiastas na Praia do Flamengo, o clube alçou voos maiores ao incorporar o futebol em 1911. Desde então, construiu uma das trajetórias esportivas mais vitoriosas do país: acumula um título Mundial, três Libertadores, oito Campeonatos Brasileiros e quatro Copas do Brasil, além de ser apontado como o time com a maior torcida do Brasil.
Com sede na Gávea, Zona Sul do Rio, o clube também é referência em diversas outras modalidades — de basquete a ginástica artística, passando por natação, judô, vôlei e até futebol americano. Sua pluralidade esportiva e alcance popular ajudaram a fortalecer os argumentos para o reconhecimento legislativo.