Depois da operação policial na Penha e no Alemão, desta terça (28), que neutralizou 54 criminosos e apreendeu 118 armas — sendo 91 fuzis —, surgiu uma nova categoria no noticiário progressista: os bandidos “stripers”.
O caso viralizou na manhã de quarta-feira (29), quando moradores começaram a levar corpos para a Praça São Lucas, em plena luz do dia, alegando que as vítimas da operação eram “inocentes” — mas todas estavam sem roupas, feridos e sem armas. Pouco tempo depois, a resposta da Polícia Civil veio com vídeo exibido na coletiva da Cidade da Polícia: moradores foram flagrados tirando a roupa camuflada dos criminosos mortos, antes de levá-los para as ruas.
“É um milagre que isso operou. Parece que eles entraram no portal e trocaram de roupa”, ironizou Felipe Curi, secretário de Polícia Civil. “Temos imagens de pessoas retirando esses corpos da mata, colocando em via pública e tirando a roupa desses marginais.” Segundo a corporação, o inquérito já está sendo instaurado na 22ª DP (Penha) para investigar os envolvidos por fraude processual.
Confira:
As imagens mostram criminosos mortos com roupas camufladas, coturnos e até peças semelhantes a uniformes táticos. Nas cenas seguintes, os mesmos corpos aparecem em via pública, sem roupa, levados como “prova” da letalidade policial contra inocentes.
Em plena coletiva, os vídeos foram exibidos, desmontando a encenação: “Você entra com roupa de guerra, de coturno, de fuzil. E aí o corpo aparece de short ou cueca. Como isso acontece?”, questionou Curi.
Enquanto parte da imprensa militante insiste em plantar narrativas de chacina, o que se vê é mais uma tentativa grotesca de fraudar a cena do crime e culpar os policiais por fazerem seu trabalho. Afinal, se estavam mesmo desarmados, por que precisaram despir os corpos às pressas?
A pergunta continua: eram inocentes, vagabundos… ou stripers?

 
			 
			 
                                 
                              
		 
		 
		