“Nós gatos já nascemos pobres; porém, já nascemos livres”, diz canção de um velho comunista, desses que andam com copo de uísque na mão e que comem caviar. A música retrata bem como funciona o dia a dia da sociedade felina na qual este pobre gato se insere – de um lado, os gatos que vivem em apartamentos com almofadas e vista para o mar; de outro, gatos que vivem pelas ruas chutando latas numa imensa serenata (adoro isso!). Em todo o mundo, isso é muito normal, como é muito normal para a “esquerda caviar”, que mora de frente para o mar e só voa de primeira classe, enquanto os pobres vivem na favela e viajam de ônibus. Hipocritamente, isso nunca os incomodou. Mas a grande hipocrisia da vez é esse falso embate para desviar a atenção dessa tal PEC das Praias. Um exemplo simples foi quando o Costão do Vidigal começou a virar uma grande favela. Poderia ter virado um condomínio de ricos, mas virou uma grande ocupação desordenada onde alguns se enriqueceram. Senhores, terreno com vista para o mar, no mundo inteiro, é e sempre foi para quem pode pagar. Mas no Rio, os falsos esquerdistas bradam contra essa realidade mundial, numa hipocrisia que dá dó. A mesma coisa é a questão das praias. Em todo o mundo, há as grandes praias públicas frequentadas pelos trabalhadores e as privadas frequentadas pelos patrões que se hospedam em caros resorts e podem pagar uma bela quantia por isso. Neste segundo grupo, obviamente, está inserida a esquerda caviar – e você, humanista sonhador, nem pense em mudar isso, ou estará se metendo num balaio de gato pavoroso! Aff!
