Durante audiência da Comissão de Segurança Pública da Alerj, nesta segunda (30), para discutir uso de drones lançadores de granadas por criminosos no Rio, o delegado Fabrício de Oliveira, coordenador da Core, disse que tem sido um equívoco as políticas de segurança pública que defendem o desencarceramento de criminosos e restringem as ações da polícia, como a ADPF 635, que limita as operações policiais nas favelas.
Como resultado, ele disse que apesar do esforço da polícia, as organizações criminosas estão mais fortalecidas em seus territórios. Ele lembrou de bandidos de outros estados que buscam segurança nas comunidades fluminenses controladas pelo crime e alertou para o número absurdo de armamentos de guerra apreendidos no Rio.
Apenas neste ano já foram apreendidos mais de 1,4 mil artefatos explosivos. Em 2023 foram mais de 600 fuzis retirados das mãos dos bandidos.
“São números alarmantes”, disse o delegado, frisando que é preciso corrigir esse erro.