Rio tem Carnaval sem violência, ao contrário de outras cidades do país

Jefferson Lemos
Rio tem carnaval do amor, enquanto Recife, Salvador e grande Belo Horizonte registraram tiroteios e mortes na folia

Enquanto tiroteios e assassinatos marcam o carnaval de Recife, Salvador e da grande Belo Horizonte, no Rio o governador Cláudio Castro comemora a folia sem grandes transtornos. O Governo do Estado reforçou a segurança para os desfiles do Grupo Especial na Sapucaí, com 12.550 policiais, videomonitoramento e torres de observação. Seis foragidos foram presos com reconhecimento facial. Nos blocos de rua, o policiamento também foi reforçado. Como resultado, não foram registrados incidentes graves.

Em Pernambuco, um homem foi morto no sábado (1º), no Centro de Recife, durante a dispersão do Galo da Madrugada, após um amigo esbarrar em uma mulher desconhecida. Na segunda (3), outro homem foi assassinado durante uma confusão no desfile do Bloco do Jacaré, na cidade de Moreno, no grande Recife. Além dele, outras três mulheres ficaram feridas.

Na Bahia, mais violência no carnaval. Uma mulher foi baleada durante um tiroteio no Circuito Osmar, na noite desta segunda-feira (3), durante o Carnaval de Salvador. O confronto teria sido motivado por um embate entre facções criminosas, causando pânico entre os foliões.

Em Minas o carnaval teve momentos de pânico e correria. Uma mulher morreu atingida por um tiro e pelo menos outras 14 pessoas foram baleadas após uma briga generalizada durante um bloco de Carnaval na madrugada desta terça (4), em Rio Pomba (243 km de Belo Horizonte) na zona da mata mineira.

No Rio, o caso mais grave ocorreu na dispersão das escolas, no primeiro dia de desfile do Grupo Especial, quando quatro pessoas foram assaltadas. Após o incidente, o governador Claudio Castro determinou que fossem feitos ajustes no policiamento e não foram registrados outros crimes. “Pedi que o policiamento fosse mais reforçado na saída do Sambódromo. Já tínhamos feito isso em outros pontos, como no Rebouças. A criminalidade busca outros locais de crime (ao ver o policiamento reforçado) num jogo de gato e rato. Mas não tenho duvida que o saldo é extremamente positivo. Foi um caso isolado”, destacou Cláudio Castro.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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