Ao lamentar a morte da capitã de Mar e Guerra e médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, atingida por uma bala perdida na cabeça dentro no Hospital Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio, nesta terça (10), o coronel Wilton Ribeiro, ex-comandante geral da PM fez um grave alerta em suas redes sociais: “Se existem pelo menos mil favelas em nossa Capital, espalhadas em todas as regiões, então, matematicamente, ninguém está livre de receber a qualquer momento um tiro na cabeça”.
O experiente militar explicou que o tiro de uma arma de guerra como o fuzil pode matar pessoas a 2,5km e ferir entre 4 km e 5km de distância. Ele não disse, mas deu a entender que por se tratar de uma arma de guerra, o fuzil não deveria estar nas mãos da polícia que realiza o policiamento ostensivo. E muito menos nas mãos do crime organizado.
Mas o poderio bélico do crime organizado cresceu ao longo das últimas décadas, obrigando o Estado a se armar cada vez mais para fazer frente ao poderoso arsenal bélico nas mãos de criminosos. Afinal, atualmente, bandido usa fuzil para roubar celular nas ruas e utiliza drones lançadores de explosivos na disputa por territórios.
“O grande problema estrutural e insolúvel de nosso sofrido Estado do Rio de Janeiro é que desde os anos 1980 qualquer pessoa, pelo menos na área da Capital, a qualquer momento pode ser atingida por um projétil de guerra, de alta velocidade e morrer”, coronel PM Wilton Ribeiro
O combate ao crime ganhou novas proporções nas últimas décadas, com várias autoridades afirmando que vivemos hoje no Rio uma “guerra não declarada”. E tal fato, como consequência, exige mudanças drásticas na legislação em vigor, tornando as punições mais duras para os crimes e mais eficazes contra a entrada de fuzis pelas nossas fronteiras. Muito diferente do que tem promovido o governo Lula, com sua política de desencarceramento e vitimização dos criminosos.
“Já imaginaram, se mesmo com a ADPF 635 [que restringiu as ações da polícia nas favelas] a PM continua atuando diuturnamente, prendendo e/ou neutralizando criminosos armados com fuzil de guerra, bem como destruindo barricadas de aço e concreto,[o que aconteceria] se um dia ela parasse ou acabasse?”, postou o ex-comandante. Alguém se atreve a imaginar?
Enquanto isso, resta chorar e lamentar pelas frequentes baixas nas fileiras das forças de segurança e entre a população civil, como fez mais uma vez Wilton Ribeiro. “Meus sentimentos à família, amigos e a gloriosa Marinha brasileira pela perda da CMG Giselle”, escreveu o ex-comandante, finalizando sua postagem.
Parabéns, meu Cmt. O Senhor falou tudo. Com seu cabedal de conhecimento já era para ser o nosso Secretário de Segurança Pública. Que Deus lhe abençoe Selvva!!!
Entrei para o Exército Brasileiro no ano de 1982….Servir no 1°BG.EX.BR. 1°BPMEX. Servir 4 anos 8 meses e 17 dias.
Cursos de ATIRADOR de ELITE,CURSO DE PELOPES E MONTANHA….Sei muito bem o que 1 fuzil FAL762. 1 FAP 762…A esta distância poder realizar….
Em 1986 ,assinei meu art 150.
Para incorporar em nossa BICENTENÁRIA e HONRADA PMERJ…Com meu 23 anos…na PMERJ realizei meus cursos de Sd.Cb.Sgt.Cais.
Fui monitor em vários cursos de tiro para varia turmas de CFSD .
No 29°Bpmerj Itaperuna.rj e 36°Bpmerj em Sto Antônio de Pádua rj…Tiver a Honra ,Orgulho e Brio ,,,,DE ser Comandado pelo SR°Como Comandante Geral da PMERJ.
E que o SR°escrever ,detalha e falar.
É a pura verdade.
Ao Sr°Meus respeito e minha continência sempre….
Att.tenente pm.pmerj reformado José Cleber ORÇAY
Fui Comandante de Batalhão empossado pelo Cel Wilton Soares Ribeiro. Grande Comandante! Naquele tempo, já havia o recrudescimento da criminalidade, com a chegada dos fuzis para uso do tráfico de drogas. Com atuação marcante pelo Comando da Corporação e pelas Unidades Operacionais da PMERJ, apreendemos muitas armas de fogo ilegais, fuzis, obús, G3, AK-47, HK, além de granadas de guerra com alto poder destrutivo.
Hoje, além disso tudo, há uma permissividade por parte de altas autoridades, que buscam o caminho inverso da Ordem Pública, buscando o desencarceramento, a despenalização da Lei Penal e a proteção ao funcionamento do tráfico em sua plenitude quando dificulta e busca suprimir a ação necessária e diuturna da Polícia nas favelas e no asfalto. Quando há uma disruptura no funcionamento harmonioso das Instituições, quem sofre é a população mais carente.