Sem patrocínio, atletas travam luta fora do tatame para conseguir representar o Brasil no Mundial de Karatê

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Cerca de 20 karatecas do Rio de Janeiro classificados para disputar o Campeonato Mundial de Karatê – JKA, no Japão, que vai ocorrer em outubro, estão enfrentando uma luta fora do tatame para conseguir participar do evento representando o Brasil. Sem patrocínio privado ou público, crianças, adolescentes e adultos são  obrigados a apelar para vaquinhas a fim de arrecadar o valor necessário para a viagem, explica o técnico da delegação brasileira JKA BRASIL, Paulo Pestana.

A competição internacional de karatê acontece a cada três anos e é o objetivo de todo atleta de ponta. Neste ano, a  delegação brasileira será a maior da história. Ao todo 100 karatecas do País foram classificados, sendo 20% deles do Rio de Janeiro. 

“A gente tem criança de 12 anos, adolescentes e jovens. São atletas com nível técnico elevado, mas sem nenhuma ajuda financeira do Estado. A maioria busca patrocínio, pois estão inscritos na competição, mas não têm condições de ir disputá-la”, explica Paulo Pestana, que acredita que o Brasil poderá conquistar muitas medalhas. 

O sensei Paulo Pestana, que se tornou faixa preta aos 18 anos e seu Irmão, sensei Roberto Pestana, que foi o 1º faixa preta infantil no Brasil (concedido pela JKA JAPÃO aos 14 anos) estão à frente da maior escola de karatê do Rio de Janeiro, a Pestana Karatê Clube, inaugurada por seu pai há 42 anos. Hoje, Paulo Pestana e o irmão, Roberto Pestana, que também é técnico da delegação JKA BRASIL, transmitem seus conhecimentos aos atletas da delegação brasileira e carioca.

Os irmãos também integram a Japan Karate Association (JKA) do Rio de Janeiro. Roberto Pestana é o presidente e Paulo Pestana, o diretor de marketing. Há 20 anos, foram eles que representaram como atletas o Brasil no mesmo campeonato no Japão, junto com outros dois karatecas do Estado do RJ que hoje também  fazem parte da diretoria JKA-RJ, Jayme Sandal e André Reis. 

“Fomos os primeiros campeões nacionais por equipe e representando o Brasil em 2004 no Japão fomos os únicos finalistas naquela oportunidade. Agora, 20 anos depois, ao invés de 4 representantes, levaremos 20. É uma conquista”, destaca Paulo Pestana, que agora se desdobra com o irmão Roberto Pestana atrás de patrocínio para tentar levantar os recursos necessários para não deixar ninguém de fora da disputa.

Quem puder ajudar pode fazer um PIX para a conta pestanasports@gmail.com ou procurar diretamente Paulo Pestana pelo seu perfil no Instagram @paulopestana_team. Os atletas e o Karatê brasileiro agradecem.

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