Recentemente Inaugurado na Barra da Tijuca e comemorado com pompa e circunstância pelo prefeito Eduardo Paes, em suas redes sociais, o Parque Rita Lee vem sendo criticado pela falta de acessibilidade, apesar de terem sido gastos nas obras R$ 36 milhões dos cofres públicos. A reclamação é de representantes de associações de pessoas com deficiência física.
“É lamentável que um investimento tão significativo não tenha contemplado a acessibilidade, algo essencial para a inclusão de todos os cidadãos”, afirmou Renato de Paula, diretor da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas.
No último dia 16, ele foi conhecer o parque, acompanhado pela diretora da Associação Carioca de Distrofia Muscular (Acadim), Cristiane Ribeiro, e pelo atleta cadeirante e jogador de tênis de mesa Rafael Araújo da Silva. Todos constaram a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência e ficaram decepcionados.
A ausência de placas ou mapa de informativo, acessibilidade à informação, brinquedos adaptados e piso tátil são as principais queixas dos frequentadores. É o que garante Fernando Araújo, skatista que é deficiente visual. Ele também esteve no local e apontou a necessidade de melhorias urgentes para garantir a segurança e o conforto de todos os frequentadores, independentemente de suas condições físicas.
Durante a visita, uma questão fundamental foi destacada: a impossibilidade de utilizar o banheiro adaptado, que estava fechado. Essa situação impede que pessoas com deficiência atendam a uma necessidade básica, evidenciando a falta de preparação adequada do parque para receber todos os cidadãos.