Golpe no WhatsApp: criminosos usam videochamadas para limpar contas bancárias

Jefferson Lemos
Segundo a empresa de cibersegurança ESET, os golpistas entram em contato fingindo ser representantes de bancos ou até da Meta (Arquivo/EBC)

Um novo golpe está se espalhando pelo WhatsApp e já fez vítimas milionárias. Criminosos estão utilizando videochamadas com compartilhamento de tela para roubar dados pessoais e esvaziar contas bancárias.

Segundo a empresa de cibersegurança ESET, os golpistas entram em contato fingindo ser representantes de bancos ou até da Meta. Durante a ligação, induzem a vítima a compartilhar a tela ou instalar aplicativos de acesso remoto, como AnyDesk e TeamViewer.

O truque é psicológico: confiança, urgência e controle. A vítima, em pânico, entrega senhas, códigos de autenticação e detalhes bancários sem perceber. Em Hong Kong, uma pessoa perdeu o equivalente a R$ 3,69 milhões em uma única ação.

A Meta já tenta conter a fraude. Entre as medidas, estão alertas para que usuários só compartilhem a tela com contatos de confiança e o bloqueio de milhões de contas suspeitas. Ainda assim, especialistas alertam: o golpe cresce rápido e exige atenção redobrada.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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