O Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí, dá um salto estratégico rumo ao futuro com o início das obras das novas unidades de refino da Petrobras. Os trabalhos de construção das plantas de Hidrocraqueamento Catalítico (HCC), Hidrotratamento (HDT) e Desparafinação por Hidrogênio (HIDW) marcam uma nova fase do projeto, voltado à produção de combustíveis e lubrificantes de última geração — com baixo teor de enxofre e alta eficiência.
Obras em ritmo acelerado e impacto direto na economia local
Com previsão de gerar entre 10 mil e 15 mil empregos diretos no pico das obras, além de milhares de vagas indiretas, o empreendimento transforma Itaboraí em referência nacional no setor energético. A autorização para o início das obras foi concedida pela Prefeitura, após a apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e emissão do alvará de construção em setembro.
O prefeito Marcelo Delaroli celebrou o avanço: “É um divisor de águas na história de Itaboraí. O Complexo Boaventura simboliza a retomada da confiança na nossa cidade e no seu potencial de crescimento.”
Sustentabilidade e desenvolvimento territorial
Além da expansão industrial, o projeto prevê ações de mitigação de impacto e valorização do território, como melhorias na mobilidade urbana, saneamento e capacitação da mão de obra local. Os investimentos da Petrobras devem se estender até 2030, consolidando o município como polo estratégico de óleo e gás.
O deputado estadual Guilherme Delaroli reforçou o alcance regional da iniciativa:
“É um marco para todo o Leste Fluminense. Mais oportunidades, mais empresas e mais qualidade de vida para quem vive aqui.”
O deputado federal Altineu Côrtes também destacou o impacto social:
“Itaboraí vai alcançar um novo nível de desenvolvimento com a retomada do Complexo Boaventura.”
Energia limpa e inovação
O Complexo já conta com a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), em operação desde novembro de 2024, com capacidade de 21 milhões de Nm³ por dia. O uso de água de reúso em parceria com a Águas do Rio e a previsão de uma usina fotovoltaica até 2027 reforçam o compromisso com práticas sustentáveis e a transição energética.
