O plenário esperava silêncio. Recebeu um recado. Na sessão desta terça-feira (21), o vereador Rafael Satiê (PL) sepultou, com um “parecer contrário” na ponta da língua, a tentativa da esquerda carioca de homenagear um dos seus — o militante Daniel Cara, conhecido defensor da ideologia de Paulo Freire, ferrenho crítico do cristianismo nas escolas e aliado declarado do governo Lula.
O projeto, apresentado pelo vereador Paulo Pinheiro (Psol), concedia o título de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro a Daniel Cara, um dos principais articuladores da esquerda na área da educação. Com histórico de aparelhamento ideológico, Cara já chamou a gestão de Nikolas Ferreira de “rato”, atacou a doutrina cristã como “fundamentalismo perigoso” e atua há décadas para transformar a educação brasileira num laboratório de militância.
Sem parecer da Comissão de Educação, a presidente Tânia Bastos acionou os membros — todos em silêncio. Satiê, que não integra a comissão, foi chamado pelo mérito. E não titubeou: votou contra e derrubou o projeto na hora. Arquivado.
Daniel Cara defende Paulo Freire como ícone nacional, ataca a Bíblia em sala de aula, criminaliza a fé cristã e participa de atos como o #SemAnistia — a clássica encenação da extrema esquerda. Foi ainda coordenador da transição educacional de Lula e assessor de Camilo Santana no MEC, onde assinou cartilhas ideológicas como “recomendações de segurança” escolar. Nada disso passou despercebido.
No plenário, o silêncio dos que esperavam submissão virou espanto. Mas o recado ficou claro: a Câmara do Rio não é extensão de partido nem curral ideológico da esquerda universitária.