Gasolina e fósforo à vista para a Cinelândia nesta semana. A Câmara de Vereadores finalmente pautou o polêmico projeto de lei complementar “anti-Oruam”, de autoria de Pedro Duarte (Novo) e Talita Galhardo (PSDB). O texto entra em votação na sessão da próxima terça (4).
A votação acontece quando a cidade ainda está em ebulição por conta da operação nos complexos da Penha e Alemão, na semana passada, que deixou 127 bandidos mortos, mas vitimou fatalmente quatro policiais.
Ou seja, os debates vão se misturar num balaio só.
De um lado, a direita defendendo a eficácia da operação e apoiando o projeto. Do outro, bancadas como as de PT e PSOL chamando a ação na Zona Norte de “chacina” e se levantando contra a proposta.
A medida, apelidada de “anti-Oruam”, em referência ao cantor de trap filho do traficante Marcinho VP, proíbe que o município contrate shows de artistas que façam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas para eventos abertos ao público.

