Na disputa para prefeito no segundo maior colégio eleitoral do estado, quatro pré-candidatos oficialmente lançados em Duque de Caxias estão correndo atrás dos votos dos eleitores indecisos, que segundo a última pesquisa espontânea divulgada na cidade somariam mais de 80%. Entre eles, o presidente da Câmara é o único que conseguiu se eleger nos últimos pleitos, o que pode significar uma vantagem.
Celso do Alba vê seu prestígio crescer ao longo da vida pública, que estreou em 2012 com vitória nas urnas, sendo eleito vereador. Em 2016, assegurou mais 4 anos na câmara municipal. Em 2020 obteve mais uma reeleição, ficando entre os mais votados e assumindo a presidência do Legislativo.
Situação diferente de Zito (PV), que já foi vereador por dois mandatos, um deles na presidência da Câmara, deputado estadual e três vezes prefeito da cidade, mas apesar do passado de glória, parece não ter mais o prestígio de tempos atrás.
O então prefeito amargou derrota ao tentar a reeleição em 2012. Sua última vitória nas urnas foi em 2014, para novo mandato como deputado estadual. De lá para cá, é ladeira abaixo: em 2016 perdeu para prefeito, e em 2018 e 2020 não conseguiu se eleger deputado estadual.
Wesley Teixeira (PSB), que até hoje não conseguiu emplacar nas urnas não está em situação muito diferente de Zito. Em 2020 Wesley tentou sem sucesso uma vaga na Câmara Municipal pelo PSOL. Dois anos depois, buscou uma cadeira na Alerj pelo PSB, mas acabou como suplente.
Estreante na vida pública, Netinho (MDB), por sua vez, é a aposta da poderosa família Reis. Mas apesar dos padrinhos de peso, ele vê sua pré-candidatura estagnada. O ex-presidente Bolsonaro esteve nesta quinta na cidade, tentando fazer sua candidatura decolar, mas o moço enfrenta o desgaste da gestão de seu tio Wilson Reis, que é apontada como ruim por 35% e como boa por apenas 16%, segundo recente pesquisa.
As cartas estão na mesa. Resta ao eleitor saber escolher a melhor aposta.