Políticos reagem à morte do Papa Francisco

coisasdapolitica.com
Governador Cláudio Castro, que é católico, publicou nota de pesar lamentando a morte do pontífice. O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Márcio Gualberto, conhecido por ser um dos católicos mais fervorosos da Alerj, também se manifestaram (Tânia Rêgo /EBC)

Na madrugada desta segunda-feira, 21 de abril, o mundo recebeu a notícia do falecimento do Papa Francisco, líder da Igreja Católica por 12 anos.

A notícia da morte do Papa Francisco gerou repercussão entre líderes políticos brasileiros.

O governador do Rio, Cláudio Castro, que é católico, divulgou uma nota de pesar. No texto, ele destaca a humildade e a coragem do pontífice, além da defesa da fraternidade entre os povos.

Confira a íntegra da nota do governador:

“O mundo está, hoje, com o coração apertado pela partida do Papa Francisco. O vazio deixado por ele parece insubstituível. Cresci na fé e é como um filho que sinto a perda deste líder religioso tão humilde, querido e corajoso, que dedicou sua vida a levar um sentimento de paz e fraternidade a todos. Francisco iluminou nossas vidas com esperança, amor e misericórdia, aproximando a Igreja de todos os povos.

Seu exemplo de amor ao próximo e de coragem para enfrentar os desafios nos inspira a seguir com esperança e fé. Inesquecível foi sua visita ao Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Seu exemplo nos inspira a construir um mundo mais fraterno e solidário. Sua memória e seu legado de amor permanecerão eternos em nossos corações. Gratidão pela sua missão, amado Francisco!”

O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), postou uma nota de pesar em seu Instagram. O parlamentar destacou o compromisso do Papa Francisco com os mais humildes.

“Recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento do Papa Francisco, líder espiritual que marcou a história com sua simplicidade, coragem e compromisso com os mais humildes.
´
Que sua trajetória de fé e amor ao próximo inspire gerações. Nossos sentimentos à Igreja Católica e a todos os fiéis que hoje se despedem de um verdadeiro símbolo de paz e esperança.”

Um dos primeiros a homenagear o Papa foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está internado em Brasília em recuperação de uma cirurgia no abdômen, ainda em consequência das sequelas da facada que levou de um ex-militante do Psol durante a campanha que o elegeu presidente.

“O mundo e os católicos se despedem daquele que ocupava uma das figuras mais simbólicas da fé cristã: o Papa. Mais que um líder religioso, o papado representa a continuidade de uma tradição milenar, guardiã de valores espirituais que moldaram civilizações”, escreveu Bolsonaro na rede social X.

O deputado Márcio Gualberto (PL), conhecido como um dos católicos mais fervorosos da Alerj, postou um trecho da Bíblia em suas redes sociais.

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Desde agora, está reservado para mim o prêmio da justiça que o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia, não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação.”, publicou o parlamentar, reproduzindo o texto de II Timóteo 4, 7-8, expressando suas condolências.

Saúde debilitada e internação recente

Aos 88 anos, o pontífice argentino deixa um legado marcado por sua dedicação à justiça social, à paz e ao diálogo inter-religioso.
Nos últimos meses, a saúde do Papa Francisco vinha se deteriorando.

Ele esteve internado em fevereiro deste ano devido a uma infecção respiratória grave, que evoluiu para pneumonia bilateral. Após quase 40 dias de hospitalização, o pontífice recebeu alta em março, mas sua recuperação foi lenta e exigiu acompanhamento médico constante.

Igreja se prepara para escolher sucesso

Com sua morte, a Igreja entra no período conhecido como “Sé Vacante”, durante o qual o governo da instituição é temporariamente conduzido pelo camerlengo.

O processo de escolha do próximo papa será realizado por meio do conclave, um ritual secreto que reúne cardeais com menos de 80 anos na Capela Sistina, no Vaticano.

Confira os nomes para sucessão

Para ser eleito, o candidato precisa obter dois terços dos votos dos cardeais eleitores.
Entre os possíveis sucessores, destacam-se nomes como o italiano Matteo Zuppi, o filipino Luis Antonio Tagle e o ganês Peter Turkson, cada um representando diferentes perspectivas e regiões do mundo.

O Brasil também terá sete cardeais eleitores no conclave, incluindo Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa.

Funeral

O funeral do Papa Francisco será realizado seguindo os rituais tradicionais, com seu corpo exposto na Basílica de São Pedro para a despedida dos fiéis.

A escolha do novo líder da Igreja deve ocorrer nas próximas semanas, marcando um novo capítulo na história do Vaticano.

Compartilhe Este Artigo
Para enviar sugestões de pautas ou comunicar algum erro no texto, encaminhe uma mensagem para a nossa equipe pelo e-mail: contato@coisasdapolitica.com
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress