Clientes do Banco do Brasil denunciaram um esquema criminoso em caixas eletrônicos da agência de Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. O golpe, conhecido como “chupa-cabra”, utiliza dispositivos para reter cartões e enganar usuários com adesivos falsos que simulam números da central de atendimento do banco. Há o temor de que o golpe esteja sendo aplicado também em outras agências do banco.
Como funciona o golpe
– O cartão da vítima fica preso no terminal adulterado.
– Ao ligar para o número indicado no adesivo, acreditando ser do Banco do Brasil, o cliente é atendido por golpistas.
– Os criminosos pedem a senha sob o pretexto de liberar o cartão.
– Com o cartão retido e a senha em mãos, realizam compras fraudulentas imediatamente.
Um caso divulgado nas redes sociais relatou uma compra indevida de R$ 4.200. Outro usuário afirmou que quatro dos cinco caixas da agência estavam adulterados em 15 de novembro, com adesivos suspeitos e até fita isolante para bloquear a saída de comprovantes.
Frequência dos ataques
Moradores da região dizem que os golpes ocorrem principalmente após as 18h e nos fins de semana. “Todos que conheço têm um caso desses para contar. Da minha família já foram três pessoas”, escreveu um internauta.
O que diz o Banco do Brasil
Em nota, o Banco do Brasil declarou que:
– Realiza inspeções e manutenções regulares nos terminais.
– Colabora com autoridades policiais sempre que necessário.
– Investe em campanhas educativas e mecanismos de prevenção contra fraudes.
O banco reforça orientações de segurança:
– Nunca compartilhe sua senha por telefone.
– Não aceite ajuda de estranhos nos caixas eletrônicos.
– Em caso de dificuldades, procure um funcionário identificado.
– Movimentações suspeitas devem ser reportadas à Central de Atendimento:
– 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas)
– 0800 729 0001 (demais localidades)
– É recomendado registrar boletim de ocorrência.
– Mais informações em bb.com.br/seguranca.
Polícia Civil
A Polícia Civil informou que, até o momento, não há registro formal do golpe na delegacia da área, mas reforça a importância de que vítimas façam ocorrência para viabilizar a investigação.
