Para tentar frear a onda de tumultos nos presídios do Rio ocasionada pela operação padrão dos policiais penais, o Ministério Público Estadual (MPRJ) entrou, nesta sexta-feira (1º), com ação pública em caráter de urgência contra o Sindicato dos Policiais Penais do Rio e contra o próprio Estado do Rio. O movimento dos trabalhadores, iniciado na quarta (28) reivindica melhores salários e a implementação de um plano de cargos e carreiras.
O sindicato da categoria considera o movimento legal, visto que não houve paralisação, mas sim a realização dos procedimentos de forma padrão, estritamente em acordo com o que determina a legislação. A ideia é pressionar o governo com a operação padrão às quartas, quintas, sábados e domingos, dia de visita.
O MPRJ, porém, alega que desde o primeiro dia de movimento houve grande prejuízo à prestação dos serviços dentro do Complexo de Gericinó, principalmente na saúde, e as consequências dessa desassistência são incalculáveis.
A promotoria afirma que a greve dos Policiais Penais é ilegal, ainda que parcial e travestida de “operação padrão”, tendo o Supremo Tribunal Federal (STF) já pacificado o entendimento sobre o assunto.
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