Cesta básica fica mais cara e picanha é vilã

Jefferson Lemos
A picanha, aliás, fechou 2024 como o maior preço registrado nos últimos 18 anos

A cesta básica ficou mais cara no Rio e em outras 14 capitais. E para desespero do presidente Lula (PT), que tem visto sua popularidade despencar, a prometida picanha na mesa do trabalhador está entre os produtos que tiverem as maiores altas, ao lado do café e do tomate. Sim, a carne bovina, incluindo a picanha, faz parte da cesta básica nacional, com isenção de impostos federais.

A picanha, aliás, fechou 2024 como o maior preço registrado nos últimos 18 anos, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola do Governo de São Paulo.

A cesta básica do Rio é a segunda mais cara do país, fechando o mês de fevereiro com custo médio de R$ 814,90, atrás apenas de São Paulo, com custo médio de R$ 860,53. Os números são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Dieese.

Por conta do alto custo da cesta básica, o órgão estimou que o salário-mínimo em fevereiro deveria ser de R$ 7.229,32 ou 4,76 vezes o mínimo atual de R$ 1.518,00, suficiente para suprir as despesas da população com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

 

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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