Superlotação e falta de insumos colocam pacientes em risco no Salgado Filho

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Unidade, que deveria ser ponto de referência para a população, tornou-se símbolo do descaso e da negligência da prefeitura do Rio (Reprodução)

O Hospital Municipal Salgado Filho, localizado no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, enfrenta uma crise que expõe as fragilidades da saúde pública no município.

Funcionários e pacientes relatam uma situação de abandono que inclui superlotação, falta de insumos básicos e condições precárias de atendimento.

Um vídeo que mostra a superlotação, com pacientes amontoados na unidade, circula pela redes sociais.  Veja a seguir:

Descaso e negligência

A unidade, que deveria ser um ponto de referência para a população, tornou-se um símbolo do descaso e da negligência da prefeitura do Rio.

Relatos apontam que faltam medicamentos, materiais essenciais e que pacientes são frequentemente atendidos nos corredores, onde cadeiras e macas improvisadas substituem os espaços apropriados para tratamento.

Casos de espera prolongada para atendimento são comuns.

Essas situações não apenas comprometem a saúde dos pacientes, mas também geram indignação e desespero entre familiares e funcionários.

Problemas não são de hoje

O descaso com o hospital não é de hoje. Além da falta de insumos, problemas estruturais agravam a situação.

Em março, cinco pessoas ficaram presas em um elevador do Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte. Dentre elas, estavam quatro funcionários da Comlurb e um paciente.

Por sorte, ninguém se feriu. Segundo a secretaria, os freios de emergência foram acionados a tempo.

Mas para segundo funcionários, o elevador só parou porque acabou se inclinando na queda, e acabou agarrado no terceiro andar.

Queda de elevador já matou paciente

Mesma sorte não te o paciente que morreu em outra queda do elevador, corrida meses antes.

A crise no Hospital Salgado Filho é um reflexo da precariedade da saúde pública no Rio de Janeiro e no Brasil.

Enquanto pacientes e funcionários clamam por melhorias, o descaso da prefeitura continua a colocar vidas em risco.

Investimentos em infraestrutura, insumos e pessoal são urgentes para garantir um atendimento digno e eficiente à população.

Afinal, a saúde é um direito fundamental que não pode ser negligenciado.

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