Enquanto o Ministério da Fazenda tem buscado aumentar impostos para elevar a arrecadação e tentar evitar um déficit de R$ 168 bilhões nas contas públicas do ano que vem, o governo Lula aprovou a liberação de R$ 16,3 bihões para projetos culturais através da Lei Rouanet.
A cifra foi divulgada pela pelo Metrópolis, que teve acesso a dados do Ministério da Cultura.
O montante é cinco vezes maior do que o aprovado no ano passado, no governo Jair Bolsonaro, um total de R$ 3,4 bilhões.
Logo no início deste ano, o Ministério da Cultura elevou os “cachês” pagos.
O teto para um artista, solista ou modelo, que antes era de R$ 3 mil passou para R$ 25 mil por apresentação. Para um músico, subiu de R$ 2,25 para R$ 5 mil. Maestro ou regente, teve aumento de R$ 15 mil para R$ 25 mil.
E ainda há possibilidade de solicitar valores maiores, desde que sejam aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic).
Ao todo, neste ano, foram aprovados 10,6 mil projetos, contra 13,6 mil entre 2019 e 2022.
Foram destinados R$ 4,4 bilhões para as artes cênicas, R$ 3,9 bilhões para o setor musical, R$ 2,3 bilhões para artes visuais, R$ 1,9 bilhão para o patrimônio cultural, R$ 1,7 bilhão para museus e memória, R$ 1,3 bilhão para humanidades e R$ 653 milhões para o setor audiovisual.
Em apenas um ano de governo Lula, o montante aprovado através da Lei Rouanet já supera 4 anos de governo Bolsonaro.