As queimadas na Amazônia Brasileira e no Pantanal no governo Lula estão alcançando índices alarmantes neste ano. Na Amazônia os focos dobraram em relação ao mesmo período do ano passado e as queimadas já são as maiores em quase duas décadas. Já foram contabilizados 59 mil focos de fogo desde janeiro até o momento.
Artistas, ativistas e boa parte da mídia que criticavam o presidente Bolsonaro diante das queimadas em seu governo, hoje se calam perante uma tragédia muito maior, fazendo parecer que a motivação do estardalhaço era exclusivamente política.
Os números já são os maiores desde 2008. A fumaça oriunda das chamas está se espalhando e cortando o País, percorrendo milhares de quilômetros, e já atingiu o Rio Grande do Sul.
A situação é tão crítica que em decorrência da fumaça que invade as cidades, pessoas estão usando máscaras em várias cidades, como em Manaus (foto), por orientação da Fiocruz, principalmente as que têm algum tipo de comorbidade ou problema respiratório.
No Pantanal, as queimadas cresceram 248%, área equivalente a dez estados como Sergipe, apenas no primeiro mês do ano.
Diante da queda de popularidade do governo, o presidente Lula instalou uma sala de crise em meados de junho para lidar com as queimadas. Mas este ano, para boa parte dos artistas, dos ativistas e da mídia, a culpa pelas chamas não é de Lula, mas do aquecimento global e de outras condições climáticas que intensificaram a probabilidade dos incêndios.
- Imagens/oédson Alves – Agência Brasil EBC/Divulgação/Fiocruz