No ano passado o Brasil registrou aumento de quase 80% nas áreas queimadas de seu território, o que representa uma extensão superior à do território da Itália. Mas enquanto matas, florestas e animais são carbonizados no governo Lula, a classe artística e os ambientalistas que se manifestaram durante o governo Bolsonaro seguem calados e indiferentes diante da tragédia ambiental, assim como boa parte da mídia, desde o início do governo Lula.
Entre janeiro e dezembro de 2024, o aumento nas queimadas foi de 79% na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados nesta semana, 30,8 milhões de hectares foram afetados pelo fogo nesse período. O aumento representa crescimento de 13,6 milhões de hectares do que o fogo alcançou em 2023. A maior parte do território brasileiro consumido pelo fogo, 73%, foi de vegetação nativa, principalmente formações florestais. O estado mais atingido pelo fogo no ano passado foi o Pará, seguido de Mato Grosso e do Tocantins, com 7,3 milhões, 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares de área queimada, respectivamente.
Somente na Amazônia, queimaram-se 17,9 milhões de hectares, o que corresponde a mais da metade, 58%, da área afetada no país. No bioma, cerca de 6,8 milhões de hectares atingidos eram de formação florestal, superando a queima de pastagens, que ficou em torno de 5,8 milhões de hectares.
No Cerrado, queimaram-se 9,7 milhões de hectares, dos quais 85% de vegetação nativa, principalmente formações savânicas. Comparado a 2023, houve aumento de 91% da área queimada, sendo a maior atingida desde 2019.
No ano passado, o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares atingidos pelo fogo; a Mata Atlântica, 1 milhão hectares; o Pampa, 3,4 mil hectares; e a Caatinga, 330 mil hectares.
* com informações da Agência Brasil
