Enquanto no Brasil as Olimpíadas de 2016 deixaram um legado de dívidas, sucateamento e escândalos, como a compra de votos para sediar os jogos, a França inicia nesta sexta (26) as Olimpíadas de Paris-2024 com o escorpião no bolso.
Ao contrário dos R$ 63 bilhões (corrigidos pela inflação) gastos em terras tupiniquins, os franceses investiram R$ 54,5 bi. E apenas metade deste montante foi usado em instalações esportivas. A outra parte foi para as operações dos jogos.
Se no Brasil a abertura aconteceu num Maracanã que já havia sido reformado para a Copa por mais de R$ 1 bilhão (valor que não entrou nos custos das Olimpíadas), em meio às investigações por superfaturamentos que não deram em nada, na França o evento se dá às margens do Rio Sena, que está lá desde sempre.
Os menores gastos com os Jogos Olímpicos na França refletem uma pesquisa realizada no mês passado, em que 36% dos franceses se disseram indiferentes aos Jogos, 24% preocupados, e outros 5% com raiva. Apenas 23% se disseram satisfeitos.
Na comparação entre os dois eventos fica a lição: devemos aprender com os franceses sobre como lidar melhor com o dinheiro público, para que não aconteçam mais farras dos guardanapos por lá.
Ao contrário do Brasil, França abre Olimpíadas sem desperdício de dinheiro público
Enquanto no Brasil as Olimpíadas de 2026 deixaram um legado de dívidas, sucateamento e escândalos, como a compra de votos para sediar os jogos, a França inicia nesta sexta (26) as Olimpíadas de Paris-2024 com o escorpião no bolso.
Ao contrário dos R$ 63 bilhões (corrigidos pela inflação) gastos em terras tupiniquins, os franceses investiram R$ 54,5 bi. E apenas metade deste montante foi usado em instalações esportivas. A outra parte foi para as operações dos jogos.
Se no Brasil a abertura aconteceu num Maracanã que já havia sido reformado para a Copa por mais de R$ 1 bilhão (valor que não entrou nos custos das Olimpíadas), em meio às investigações por superfaturamentos que não deram em nada, na França o evento se dá às margens do Rio Sena, que está lá desde sempre.
Os menores gastos com os Jogos Olímpicos na França refletem uma pesquisa realizada no mês passado, em que 36% dos franceses se disseram indiferentes aos Jogos, 24% preocupados, e outros 5% com raiva. Apenas 23% se disseram satisfeitos.
Na comparação entre os dois eventos fica a lição: devemos aprender com os franceses sobre como lidar melhor com o dinheiro público, para que não aconteçam mais farras dos guardanapos por lá.
- Imagem: Paulo Pinto/EBC