A esquerda tentou fazer cena no plenário da Câmara Municipal do Rio nesta quarta-feira (26) a respeito do 8 de janeiro, mas encontrou uma bancada do PL afiada, combativa e sem medo de colocar os pingos nos is. A vereadora Maíra do MST (PT), usou a tribuna para repetir a cartilha petista de sempre, recheada de ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ao agronegócio e a setores conservadores da sociedade. Mas o que se seguiu foi um verdadeiro paredão de respostas à altura, com Dr. Rogério Amorim, Rafael Satiê e Poubel, todos do Partido Liberal, puxando a linha de frente.
“O que nós vivemos hoje no Brasil é um estado de extrema exceção”, disparou Rogério Amorim. Ele criticou a criminalização do agronegócio — “culpam o agro porque o grupo que ela defende ataca o agronegócio, mata os animais, destrói plantações e não respeita a propriedade privada” — e lembrou a inversão de valores promovida por quem hoje ocupa o poder. “Quero saber quem financiou a facada no presidente Jair Bolsonaro. E deixo bem claro: o presidente do partido dela nunca foi absolvido de nada, foi condenado por roubo, por formação de quadrilha”, completou.
Já Rafael Satiê subiu à tribuna indignado com o tom usado pela vereadora do MST para se referir ao ex-presidente. “Bolsonaro não botou dinheiro na cueca, não roubou do mensalão, não destruiu os fundos de pensão. Ladrão é o presidente do partido dela”, afirmou. Satiê ainda ironizou a narrativa de golpe de Estado: “Eu nunca vi golpe com algodão doce, com Bíblia na mão. Golpe é botar mulher primária, que pintou uma estátua com batom, 14 anos presa. Mais pena do que homicida ou traficante”.
Poubel também não economizou. Olhando diretamente para a vereadora, disparou: “Golpe é invadir terra. Golpe é colocar dinheiro na cueca. Golpe é ser assaltante de banco. Golpe é estar condenado em segunda instância e estar presidindo o país”. Em outro momento, ele resumiu a contradição: “Dá pra dar enxada pro pessoal do MST capinar um quintal? Não dá. Porque eles invadem e tomam a casa”.
A sessão mostrou que, enquanto a esquerda tenta reescrever os fatos com narrativas histéricas, o PL segue firme na defesa da verdade e da honra de Jair Bolsonaro. Como disse Satiê ao final: “A cidade do Rio é a caixa de ressonância do país. E é aqui que o bolsonarismo nasceu. E é daqui que vamos seguir defendendo a justiça e a liberdade”.