Entra ano, sai ano, e o debate pelo fim das atividades esportivas com animais não avança entre os humanos. Enquanto isso, nós, animais, continuamos a sofrer com os maus tratos. Touradas, rinhas de galo, brigas de cães, rodeios, hipismo… ainda não perceberam que não estamos no mundo para diverti-los? Fustigados, açoitados, maltratados, vez por outra, no afã de nos defendermos, um acidente acontece. Na última semana, um peão de Fátima do Sul não resistiu após ser acidentalmente pisoteado por um boi num rodeio. Quando são os animais que comemoram, a comoção é nacional. Mas vejam: uma tourada só acaba quando o toureiro mata o touro; uma vaquejada só termina quando o boi tomba. Mas é quando quem tomba é o humano? Quantos humanos e quantos animais ainda vão precisar morrer para que as pessoas tomem consciência de que isso não é engraçado? Ainda bem que pararam de fazer tamborim com couro dos gatos. Mas, ainda assim, não abro mão de brigar pela segurança dos meus irmãos. Ninguém larga a pata de ninguém.
Um dia da caça, o outro do caçador

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