Na Argentina, a pobreza sem precedentes deixada pelo governo de Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Sergio Massa, que chegou a um pico de 52,9% na medição do primeiro semestre de 2024, foi reduzida para 38,1% no segundo semestre, enquanto a indigência diminuiu de 18,1% para 8,2%, como efeito direto da luta contra a inflação liderada pelo presidente Javier Milei, além da estabilidade macroeconômica e da eliminação de restrições que durante anos limitaram o potencial econômico dos argentinos. Os números foram divulgados nesta semana pelo Indec, o IBGE argentino.
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Enquanto no Brasil o real sofreu uma desvalorização de 29%, o peso argentino se valorizou 40% em relação ao dólar no último ano graças à austeridade fiscal praticada por lá, com menos gastos públicos, mais liberdade econômica e menos tarifas, bem diferente do que acontece aqui.
Se na argentina o governo Milei está sendo marcado pela melhoria da renda e a relativa estabilidade no emprego, no Brasil a “taxa das blusinhas” virou a marca do governo Lula, que vê sua popularidade despencar em meio a um cenário de gastos públicos descontrolados e preços dos alimentos nas alturas.
Linha da pobreza
Outro marco do governo Milei é a redução do número de pessoas abaixo da linha da pobreza, que caiu drasticamente ficando 6,4% no final de 2024, abaixo do percentual de 8,7% deixado por Alberto Fernandes no final de 2023.
Atualmente, mais da metade das crianças entre 0 e 14 anos de idade são pobres na Argentina. Mais especificamente, 51,9% (cerca de 5,7 milhões) dos jovens estão nessa situação, percentual bem abaixo dos 58,4% deixados pelo governo de esquerda.
Governo comemora
Não à toa, Milei comemorou a divulgação dos números através de uma comunicado emitido pelo governo.
“Esses índices refletem o fracasso das políticas do passado, que mergulharam milhões de argentinos na precariedade enquanto vendiam que estavam ajudando os pobres, mas a pobreza não parou de aumentar. A atual administração mostra que o caminho da liberdade econômica e da responsabilidade fiscal é o caminho para reduzir a pobreza a longo prazo”, concluíram e previram que o caminho escolhido pelo presidente será ‘aprofundado’.