A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão nesta quinta-feira (2), o Projeto de Lei 2149/23 que declara a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A proposta, de autoria do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União), e da deputada Verônica Lima (PT), agora segue para sanção ou veto do governador.
Símbolo de inovação e excelência acadêmica
Fundada com a ousadia visionária de Darcy Ribeiro, a UENF se destacou desde sua origem por romper paradigmas: foi a primeira universidade brasileira a contar exclusivamente com professores doutores. Com foco intenso em pesquisa e pós-graduação, tornou-se referência nacional na formação de cientistas e intelectuais.
“O legado de Darcy está vivo na UENF. Sua proposta inovadora transformou a universidade em um polo de conhecimento e desenvolvimento científico sem precedentes”, afirmaram os parlamentares na justificativa do projeto.
Uma trajetória marcada por pioneirismo
– A UENF começou a ser implantada oficialmente em 23 de dezembro de 1991, com a criação da Comissão Acadêmica de Implantação.
– Em 1992, nasceu a Fundação Estadual Norte Fluminense, responsável por manter a universidade e fomentar o Parque de Alta Tecnologia da região.
– O primeiro vestibular foi realizado em junho de 1993, e a aula inaugural aconteceu em agosto do mesmo ano.
– Em dezembro de 1993, foi inaugurada a Casa de Cultura Villa Maria, instalada em um palacete histórico de 1918.
– A autonomia administrativa veio em 2001, consolidando a identidade da instituição como Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Reconhecimento histórico
Com a aprovação do projeto, a UENF entra para o rol das instituições que não apenas educam, mas também representam a memória, a cultura e o espírito transformador do povo fluminense. Um marco que celebra mais de três décadas de compromisso com o saber e a inovação.
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