Documento apontou que falhas durante o uso da tecnologia não foram ocasionadas por racismo
Após mais de dez meses de reuniões e estudos, a CPI do Reconhecimento Fotográfico foi encerrada nesta terça-feira (7) com a aprovação do parecer do relator, Márcio Gualberto (PL) por quatro votos a favor e três contrários.
Segundo o relator, o documento de mais de 500 páginas demonstra claramente que os erros que aconteceram durante o uso da tecnologia de reconhecimento fotográfico não foram ocasionados por racismo, mas por falhas no processo que precisam ser corrigidas.
“Nós conseguimos fazer um relatório técnico que privilegiou a verdade e que demonstrou com provas cabais que os erros que aconteceram, e que precisam ser corrigidos para que nenhuma injustiça ocorra, esses erros não foram ocasionados por causa da cor da pele de ninguém, da classe social ou de qualquer outra variável”, declarou Gualberto, que é presidente da Comissão de Segurança e Assuntos de Polícia da Alerj.
Votaram a favor do parecer do relator os deputados Márcio Gualberto (PL), Júlio Rocha (Agir), Munir Neto (PSD e Marcelo Dino (União). Votaram contra as deputadas Verônica Lima (PT), Dani Balbi (PCdoB) e Renata Souza (PSOL), que presidiu a CPI.
O relatório agora será enviado para conhecimento dos demais deputados e de entidades que desejem fazer uso das soluções apontadas pelo documento.