O teste da maconha virou desafio na disputa pela prefeitura do Rio. Poucos dias após afirmar que havia feito exame toxicológico para apresentar aos eleitores e instigar o adversário Tarcísio Motta (PSOL) a fazer o mesmo, o bolsonarista Rodrigo Amorim (União) publicou o resultado negativo no seu X (antigo Twitter).
Debochado, ainda marcou o psolista, Eduardo Paes (PSD) e Marcelo Queiroz (PP). Apenas o candidato Delegado Ramagem (PL) ficou de fora. Ao ser questionado sobre o esquecimento, Amorim emendou: “Esse não precisa, já sabemos de sua idoneidade no tema”.
A provocação começou durante o primeiro debate na Band, no dia 8. Logo se transformou em memes e viralizou nas redes sociais. A publicação do exame toxicológico nesta terça (13) acabou viralizando ainda mais.
Durante o confronto na Band, o candidato do União Brasil acusou Tarcísio de “fazer parte da bancada das drogas” e de fugir do debate sobre o tema. E ainda mandou na lata que suspeitava que o adversário estava sob efeito de droga.
“Quando você fala esse monte de abobrinha que você fala, eu chego a pensar que você não está são, está entorpecido. Eu fiz o exame toxicológico e desafio você a fazer o exame toxicológico”, debochou Amorim.
Tarcísio ainda chegou a rebater: “Quanta besteira. Estou querendo discutir a cidade e o cara muda de assunto”, mas o estrago já estava feito.
Mesmo sem o apoio oficial de Bolsonaro, que é de Ramagem, Amorim se mostrou bastante alinhado às pautas defendidas pelos bolsonaristas durante o debate. Fez críticas à esquerda, ao presidente Lula, ao aborto e contra a descriminalização das drogas.
E por falar em drogas, já tem gente sugerindo uma lei para exigir que candidatos façam exame toxicológico. Mas será que essa lei pegaria?