O decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que proibiu o uso de celulares nas escolas parece ter pego de surpresa os profissionais de ensino, que ficaram sem saber como agir diante da insistência dos alunos em continuar a utilizar o aparelho.
Foi preciso que o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, publicasse, neste dia 15 de fevereiro, uma resolução para especificar as normas a serem seguidas pela escola, em caso de “flagrante delito”.
Ficou estabelecido o seguinte: na primeira infração, o aluno deve ser orientado pelo professor a não usar o aparelho durante a aula. Na segunda, ele deve ser encaminhado à direção para que esta o oriente a não usar o aparelho. Na terceira infração, o aluno recebe uma advertência. Na quarta, os pais do aluno são chamados à escola.
E no fim das contas, se nada surtir efeito, o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar. Pelo visto, não está sendo fácil convencer os estudantes.
*Imagem/Rovena Rosa/EBC