O prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), um um dos alvos da Operação Teatro Invisível 2, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (16), disse que foi vítima de injustiça e que a Justiça também comete erros.
Apesar das buscas realizadas em sua residência, Dr. Serginho afirma que nada de irregular foi encontrado e que o caso teria relação com a gestão anterior.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito destacou que não foram encontrados valores em sua casa e explicou que os agentes da PF apreenderam apenas objetos pessoais, como celular, uma correntinha e brincos que havia presenteado à sua esposa após ela superar o câncer.
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Segundo Dr. Serginho, uma arma de fogo registrada desde 2008 também foi levada indevidamente pelos agentes, que alegaram constar o endereço desatualizado, de sua antiga residência, no registro, o que o prefeito afirma que não procede.
Dr. Serginho destacou que não possui qualquer relação com as empresas investigadas ou com os indivíduos presos durante as apurações, e que documentos apreendidos em relação a Cabo Frio teriam relação com a gestão anterior.
“Eu não participei disso. A Justiça comete erros, eu estou sendo vítima de uma injustiça e vou provar minha inocência. A verdade vai aparecer e vamos mostrar para a sociedade que não temos nenhuma relação com isso”, declarou Dr. Serginho.
O prefeito reafirmou sua inocência e disse que espera que a verdade prevaleça, enquanto a Polícia Federal segue com as investigações para desmantelar o esquema de desinformação eleitoral.
A operação Teatro Invisível 2 investiga uma suposta rede de desinformação que teria utilizado atores para disseminar fake news durante o período eleitoral, com financiamento de contratos públicos em várias cidades.
A ação busca esclarecer o uso de recursos públicos em contratos genéricos para financiar atividades de desinformação, incluindo encenações em locais de grande circulação para influenciar o eleitorado.
