Em Copacabana, Flávio Bolsonaro critica ‘censura’ e fala de ‘perseguição’

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A Orla de Copacabana amanheceu colorida de  verde e amarelo. Antes mesmo dos primeiros raios de sol já era grande o número de pessoas para o ato  promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pela democracia e contra a censura.

O senador Flávio Bolsonaro (PL) foi um dos primeiros a chegar. Em entrevista à imprensa, criticou o que chamou de censura às redes sociais e perseguição  ao ex-presidente Jair Bolsonaro. 

“Esse aqui é o melhor retrato da democracia que o Brasil pode dar. Tantas pessoas nas ruas. É um grito de liberdade diante de todas as arbitrariedades que temos visto. É o que o Elon Musk (do X /  ex-Twitter) mostrou e esperamos que traga provas disso. É que há uma perseguição implacável. A gente está  aqui hoje com o presidente Bolsonaro para defender a anistia aos injustiçados do Rio de Janeiro, para defender que haja essa anistia porque também reflete numa possível elegibilidade. Mais uma vez, porque está mostrando que até quem não votou nele em 2022 já está com saudade”.

 O fechamento da orla, que costuma ocorrer aos domingos para o lazer no bairro, foi antecipado em três horas.

Com os manifestantes, também se apresentaram ambulantes, oferecendo todo o tipo de produto, desde bandeiras do Brasil a bonés, camisas e chaveiros com o rosto de Bolsonaro impresso. 

A camisa amarela da Seleção Brasileira de Futebol, como sempre, também  não faltou nas cangas montadas pelos camelôs no calçadão, na areia e na pista.

O ato está marcado para começar às 10 horas e contará com pelo menos dois trios elétricos. O maior deles com capacidade para cerca de 100 pessoas será de onde Bolsonaro fará seu discurso, acompanhado de governadores, senadores, deputados e do pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, um dos organizadores do evento, que também deverá falar ao público..

O policiamento na orla de Copacabana e nas vias de acesso também foi reforçado, mas até o momento não foram registrados incidentes. Assim como no  ato da Avenida Paulista, no último dia 25 de fevereiro, também  é esperado que a manifestação de hoje transcorra sem qualquer incidente. 

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