Os partidos Progressistas (PP) e União Brasil anunciaram nesta semana a formação de uma federação partidária, consolidando uma das maiores forças políticas do Congresso Nacional.
A oficialização da aliança será anunciada em um evento no Congresso Nacional na próxima terça-feira (29).
O bloco dará força à centro-direita e deve resultar no desembarque das siglas do governo Lula.
Os dois partidos têm ministérios e cargos no governo, mas não devem apoiar o atual presidente na eleição de 2026.
A aliança, que será chamada de União Progressista, une as duas legendas por um período mínimo de quatro anos, durante o qual atuarão como uma única sigla em votações e eleições municipais, estaduais e presidenciais.
Com a federação, o grupo contará com 153 deputados federais e 17 senadores, garantindo ampla influência no Legislativo e maior acesso a recursos de campanha e tempo de propaganda eleitoral.
O comando da federação será rotativo entre os partidos, com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, assumindo inicialmente a liderança, seguido pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).
Os presidentes das legendas, Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), afirmaram que possíveis conflitos regionais serão resolvidos com base em critérios objetivos, como tamanho das bancadas e desempenho eleitoral.
A federação marca um movimento estratégico para fortalecer as chapas eleitorais e ampliar o protagonismo político das siglas, especialmente nas eleições de 2026.