A Prefeitura do Rio não criou nenhuma vaga de acolhimento para moradores de rua em 2024 e, se depender do ritmo atual, a situação não deve melhorar tão cedo. No plenário desta terça (25), o vereador Poubel (PL) não deixou passar batido e cobrou Eduardo Paes (PSD), criticando a falta de vontade da Prefeitura em lidar com a crise social.
“Nossa cidade está abandonada quando o assunto é morador de rua. Tivemos agora um caso em que um deles fez uma senhora como refém dentro de um banco, em Copacabana. E qual o programa do prefeito para isso? O foco dele são os shows pirotécnicos, que eu não sou contra, mas a prioridade tem que ser com as pessoas em primeiro lugar. Ele precisa decidir o que quer: governar a cidade ou investir no projeto pessoal dele de poder para 2026” afirmou.
Enquanto isso, outras capitais adotam políticas ativas para enfrentar o problema, como Balneário Camboriú, que implementou a Operação Resgate à Vida. O vereador destacou que o projeto não se trata apenas de assistencialismo, mas de um programa bem estruturado do executivo municipal.
“Enquanto a guarda de Balneário Camboriú participa ativamente do projeto de acolhimento, no Rio a GM segue sem valorização e sem estrutura, apesar de ser a maior do país”, conclui.
O problema continua à vista de todos, mas, pelo jeito, os holofotes da Prefeitura estão virados para outro lado.