A taxa de pobreza na Argentina caiu para 31,6% no primeiro semestre de 2025, segundo dados divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). Antes da posse do conservador Javier Milei, em dezembro de 2023, o índice era de 40,1% — o que representa uma queda de quase 10 pontos percentuais desde o início de seu governo. O número atual corresponde a cerca de 9,45 milhões de pessoas retiradas da pobreza nas áreas urbanas.
Argentina de Milei cresce 8% enquanto o Brasil de Lula beira o colapso econômico
Renda familiar cresce acima da inflação
A redução da pobreza tem sido atribuída à desaceleração da inflação e ao aumento real dos rendimentos familiares. Segundo o Indec, a renda média das famílias cresceu 26,3% no período, superando a alta dos preços da cesta básica total (12,3%) e da cesta alimentar (13,2%).
Milei abre caminho para investidores estrangeiros enquanto Brasil enfrenta tarifaço e estagnação
Indigência recua
Além disso, a taxa de indigência — que mede a parcela da população que não consegue cobrir sequer os gastos com alimentação — também apresentou queda, passando de 8,2% no segundo semestre de 2024 para 6,9% no primeiro semestre de 2025. Isso representa cerca de 2,05 milhões de pessoas. A pesquisa abrange os 31 principais aglomerados urbanos do país.