Argentina de Milei cresce 8% enquanto o Brasil de Lula beira o colapso econômico

Jefferson Lemos
Em abril, o país registrou um crescimento de 8%, consolidando uma recuperação que contrasta fortemente com a situação do Brasil, que enfrenta dificuldades econômicas agravadas por escândalos de corrupção e políticas fiscais controversas, resultando num crescimento de apenas 1,4%

A economia argentina segue em ritmo acelerado, impulsionada pelas reformas liberais do presidente Javier Milei

Em abril, o país registrou um crescimento de 8%, consolidando uma recuperação que contrasta fortemente com a situação do Brasil.

O governo Milei conseguiu reduzir o déficit fiscal, que passou de 5,4% para um superávit nominal de 0,5%, além de implementar medidas que fortaleceram a confiança dos investidores.

O peso argentino se valorizou, o risco-país caiu para o menor nível desde 2018, e o salário médio em dólares quase dobrou, chegando a 990 dólares.

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Enquanto isso, no Brasil…

Enquanto a Argentina avança, o Brasil enfrenta dificuldades econômicas agravadas por escândalos de corrupção e políticas fiscais controversas, que resultou num crescimento de apenas 1,4% em abril.

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado alertou no mês passado que, sem um ajuste fiscal robusto, o Brasil pode enfrentar um colapso econômico até 2027.

O relatório destaca a deterioração do resultado primário estrutural do governo central e aponta que o atual arcabouço fiscal não será suficiente para sustentar as contas públicas por mais dois anos.
O estudo reforça que os gastos obrigatórios continuam crescendo, enquanto medidas estruturais para conter o déficit não foram implementadas.

Caso o governo não adote novas estratégias, o país pode entrar em uma situação de paralisia orçamentária, dificultando investimentos e o funcionamento da máquina pública.

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Brasileiro não aguenta mais pagar imposto

Casos recentes de corrupção envolvendo contratos públicos e desvios de verbas têm afastado investidores e gerado instabilidade no mercado.

Além disso, o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) proposto pelo governo Lula gerou forte reação no Congresso Nacional.

Parlamentares pressionam o governo para reverter a medida, que pode impactar negativamente o crédito e os investimentos no país.

O imposto, que incide sobre operações financeiras e cambiais, foi elevado para garantir arrecadação e equilibrar as contas públicas, mas enfrenta resistência de setores produtivos e políticos.

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O Congresso estabeleceu um prazo para que o governo apresente alternativas ao aumento do IOF, sob risco de derrubada da decisão.

A medida, que visa arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025, tem sido criticada por empresários e economistas, que alertam para seus efeitos negativos sobre o crescimento econômico.

A alta carga tributária no Brasil já faz com que os cidadãos trabalhem 149 dias por ano apenas para pagar impostos, o que reforça a insatisfação popular.

O contraste entre os dois países evidencia os impactos de políticas econômicas distintas.

A Argentina, sob uma gestão de direita, aposta na austeridade e na liberalização do mercado, enquanto o Brasil, sob um governo de esquerda, enfrenta dificuldades para estimular o crescimento sem aumentar a carga tributária.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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