A proposta do governo Lula de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continua gerando forte reação entre parlamentares e setores da sociedade.
A medida, que visa aumentar a arrecadação para equilibrar as contas públicas, enfrenta oposição crescente no Congresso, onde já foram protocolados mais de 20 projetos para barrar o aumento.
A mobilização contra a medida preocupa o governo, que teme um desgaste político e econômico significativo, além do impacto negativo sobre a imagem do presidente Lula.
A oposição, liderada por partidos como PL e União Brasil, intensificou a pressão contra o governo, argumentando que o aumento do IOF prejudica o crescimento econômico e onera ainda mais os brasileiros.
Parlamentares articulam estratégias para derrubar a medida, enquanto o governo tenta conter a mobilização e evitar um revés político.
Até o presidente da Câmara, Hugo Motta (REP), criticou duramente a decisão do Executivo, afirmando que o país não precisa de mais impostos, mas sim de uma gestão mais eficiente dos recursos públicos.
Diante da repercussão negativa, o governo já recuou parcialmente em alguns pontos do decreto, mas mantém a intenção de elevar a arrecadação para compensar déficits fiscais.
A disputa em torno do IOF promete ser um dos principais embates políticos dos próximos meses, com impactos diretos na economia e na popularidade do governo, prestes a sofrer mais uma derrota no Congresso.