Durante a sessão plenária da Alerj, nesta quinta-feira (28), o deputado estadual Alexandre Knoploch (PL) acusou a subcoordenadora Jeanine, do programa Segurança Presente de desrespeitar parlamentares e intimidar uma comerciante da Tijuca, na Zona Norte do Rio.
Segundo o parlamentar, durante a inauguração da base do Segurança Presente Mulher na região, moradores criticaram a escolha do local de instalação, que será no meio de uma praça. Knoploch afirmou ter procurado a subcoordenadora Jeanine e o coordenador do Programa, Cel. Caetano, para defender que os deputados que vivem na Tijuca deveriam ter sido consultados. Como resposta, teria ouvido que “não é necessário ouvir deputados, porque foi feita uma pesquisa de mercado”. Em plenário, o deputado rebateu: “A melhor pesquisa de mercado é ouvir os parlamentares da região”.
Knoploch também relatou uma possível ameaça a uma comerciante. De acordo com ele, a vendedora, que mantém uma banca em frente à nova unidade, afirmou ter sido procurada por coordenadores do programa. Eles teriam dito que receberam denúncias sobre uma manifestação no local e a responsabilizaram caso houvesse protestos, alertando que “ela seria cobrada”.
Apesar das críticas, o deputado ressaltou que não responsabiliza o secretário de Estado de Governo, André Moura, pela situação. “A Tijuca precisa de policiamento, precisa resolver o problema do Clube Maxwell, hoje ocupado por usuários de drogas, precisa enfrentar questões relacionadas a terrenos. O que a Tijuca não precisa é ver deputados da região sendo desrespeitados por alguém que sequer tem voto e está usando as mulheres que vão atuar no Programa para fazer palanque eleitoral”, afirmou.
O parlamentar concluiu: “Quer ser deputado estadual? Está tudo certo. Mas não use a estrutura do governo, quiçá com recursos desta Casa, para fazer esse tipo de trabalho sujo da política”.
