Lula se afasta das democracias, perde influência global e enfrenta impopularidade interna, diz’The Economist’

Jefferson Lemos
A publicação destaca que, ao adotar uma política externa que privilegia alianças com regimes autoritários e se distancia de parceiros tradicionais como os Estados Unidos e a União Europeia, o governo Lula compromete a imagem internacional do Brasil (RRicardo Stuckert/PR)

🗞️ O Brasil, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, está cada vez mais desalinhado das democracias ocidentais — é assim que a revista britânica The Economist abre sua análise crítica sobre o atual momento político do país. A publicação destaca que, ao adotar uma política externa que privilegia alianças com regimes autoritários e se distancia de parceiros tradicionais como os Estados Unidos e a União Europeia, o governo Lula compromete a imagem internacional do Brasil e agrava sua crise de representatividade interna.

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🌍 Hostilidade ao Ocidente e alianças controversas

A reportagem cita como exemplo a condenação brasileira aos ataques dos EUA e de Israel ao Irã, classificada como “violação da soberania” pelo Itamaraty. A posição, segundo a revista, colocou o Brasil em desacordo com “todas as outras democracias ocidentais”. Além disso, a ausência de encontros entre Lula e o presidente americano Donald Trump — algo inédito entre líderes das maiores economias — reforça o isolamento diplomático do país.

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🇧🇷 Popularidade em queda e promessas frustradas

Internamente, a situação não é mais animadora. Com uma desaprovação que já ultrapassa os 56%, Lula enfrenta um eleitorado cada vez mais cético. A promessa de devolver a picanha ao prato do brasileiro virou símbolo de frustração: a inflação dos alimentos, o desemprego informal e a insegurança alimentar mantêm o churrasco de domingo fora do alcance de milhões.

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⚠️ Riscos para o futuro do país

A perda de influência global compromete a capacidade do Brasil de negociar acordos, atrair investimentos e liderar pautas ambientais e sociais. No plano interno, a impopularidade crescente pode abrir caminho para uma oposição mais coesa e radicalizada, especialmente com a aproximação das eleições de 2026.

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🍖 A picanha que não veio

A picanha, usada como símbolo de prosperidade durante a campanha, tornou-se um lembrete amargo das promessas não cumpridas. Para muitos, o sonho do churrasco virou apenas mais um item da lista de frustrações.

A análise da Economist é um alerta: o Brasil corre o risco de perder relevância no cenário global e estabilidade no plano doméstico. Em um mundo polarizado, o país parece estar se afastando justamente daqueles com quem mais deveria dialogar.

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Jefferson Lemos é jornalista e, antes de atuar no site Coisas da Política, trabalhou em veículos como O Fluminense, O Globo e O São Gonçalo. Contato: jeffersonlemos@coisasdapolitica.com.br
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